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quarta-feira, novembro 29, 2006



17 de novembro de 2006
5ª Bienal da UNE espera reunir 20 mil estudantes no RJ

Mobilização é a palavra de ordem das mais de 50 pessoas que já estão envolvidas diariamente na produção da 5ª Bienal de Arte, Ciência e Cultura da UNE. Esta, que promete ser a maior edição do festival, acontecerá no Rio de Janeiro entre os dias 27 de janeiro e 2 de fevereiro de 2007. São esperados mais de 20 mil participantes de todo Brasil e do Exterior.

O tema "Brasil-África: um Rio chamado Atlântico", pretende instigar a reflexão dos estudantes sobre os elementos que compõem a formação da cultura popular brasileira, colocando em destaque a influência africana.

O Coordenador-geral da 5ª Bienal, Tiago Alves, explica ao EstudanteNet que o momento é de mobilizar o movimento estudantil em todo Brasil para a chegada do maior festival universitário do país: "Os DCE´s e outras entidades precisam se tornar pólos para inscrições de trabalhos. Os CUCA´s [Centros Universitários de Cultura e Arte], também precisam fazer com que os estudantes se envolvam nessa reta final".

Para Tiago, o tema da 5ª Bienal da UNE é um dos maiores atrativos dessa edição. "Na última edição discutimos a integração Latino-americana. Agora, o assunto propõe uma reflexão mais ampla sobre as raízes do povo brasileiro", justifica.

As inscrições para as mostras universitárias –nas áreas de artes cênicas; cinema e vídeo, artes visuais; música; literatura; ciência e tecnologia– estão abertas até o dia 4 de dezembro. Para participar, basta ser estudante do ensino superior e preencher a ficha disponível no site da UNE.

Formato
A estrutura principal estará no espaço Fundição Progresso (www.fundicao.org.br), na região da Lapa, onde acontecerá a programação oficial da Bienal. Ali, vão acontecer os debates simultâneos, as oficinas, as mostras universitárias e as mostras convidadas.

Já o "Espaço CUCA" será um local de intensa troca de experiência entre os centros do Circuito Universitário de Cultura e Arte, o CUCA da UNE. A idéia é compartilhar o conhecimento adquirido, desde a última Bienal, pelos 10 núcleos existentes hoje no Brasil:

"Na Bahia já existe um trabalho forte com as artes visuais, em São Paulo temos uma atividade mais voltada para o teatro, assim como aqui no Rio, onde o CUCA está ligado à formação de grupos. Vamos levar tudo isso para o espaço, é como se fosse uma "mostra CUCA" durante a Bienal, que para as pessoas possam conhecer o trabalho deste projeto cultural desenvolvido pelo movimento estudantil", explica.

Além disso, o "Lado C" será uma iniciativa de diálogo e interação da Bienal com a comunidade. Por meio de uma tenda na Lapa e de visitas programadas, os participantes irão conhecer e trocar experiências com projetos sócio-culturais de diversas regiões da cidade, principalmente aqueles espaços que são contemplados pelo Programa "Pontos de Cultura", do MinC. "Um ônibus levará as pessoas para passar um dia nessas localidades e conhecer a produção que é feita ali. Mas também vamos convidá-los para conhecer a Bienal e o trabalho da UNE na área cultural", explica Tiago.

Convidados
Aos poucos, a 5ª Bienal da UNE vai fechando um ciclo de participantes do mais alto quilate da cultura brasileira. Na última terça-feira (14), outra importante personalidade do cenário artístico nacional confirmou a participação no maior festival universitário do país. Depois do sambista Martinho da Vila, desta vez foi o professor, escritor, dramaturgo, artista plástico e poeta, Abdias Nascimento, quem declarou apoio ao evento e também garantiu a sua presença.

Outros que já garantiram presença são o Dj Marlboro, o escritor angolano Ondjaki e o artista plástico Roberto Conduru.

Fonte: Estudantenet

sábado, novembro 04, 2006


Abaixo segue a última redação que fiz tendo que abordar a temática da violência. Saudações!


Quem tem olhos veja



Ela começa em casa, movida por uma prática muito difundida de educar à base da palmada e, em muitos casos, pais chegam até a surrar seus filhos; por suas vez filhos educados desta forma grotesca e penosa levarão esta prática à frente, criando assim gerações de pessoas traumatizadas e violentas que tendem a resolver seus problemas do modo que aprenderam. Ao que essa rigidez exacerbada, esta ditadura imposta por educadores à força é nociva a construção de personalidades equilibradas e austeras, a liberdade em demasia também provoca efeitos catastróficos.

Diversos fatores contribuem para que a violência tome de assalto a sociedade, desde equívocos no processo educativo das crianças – ora excedendo na correção, ora não a corrigendo – até desigualdade social, desemprego, déficit habitacional, saneamento básico e principalmente educação.

Como fator-chave para o combate a esse mal que assola a população, a educação tem de ser trabalhada de forma especial por todos os atores, tanto pais, professores como Estado. Porém não pode estar desconexa dos outros fatores, pois eles estão ligados entre si, relacionados de forma que se um apresenta problemas, logo as outras áreas do conjunto apresentarão também.

Remetendo-nos às raízes é possível enxergar os nós a serem desatados. Todavia é necessário que a sociedade desvende os olhos e veja.